Clima fica tenso na nova penitenciária

Inaugurada há quatro meses, a PEP Ä Penitenciária Estadual de Piraquara, teve momentos de tensão ontem pela manhã. Antes da revista geral programada para a tarde, os presos se revoltaram, chutaram portas e quebraram alguns vidros, mas ninguém saiu ferido, conforme informou o diretor da penitenciária, José Guilherme Assis. Com o apoio da Polícia Militar, a situação foi controlada e aos poucos a unidade retornou à normalidade.

O clima ficou tenso durante toda a semana, segundo comentários. O diretor da PEP confirmou que aconteceram alguns atos indisciplinares que alertaram a administração do presídio. “Com aqueles indícios, programamos uma revista geral preventiva e, para isso, fechamos a unidade no fim de semana”, relatou José Guilherme. A revolta dos presos teria sido pela ausência de visitas no domingo.

Pente-fino

Durante a revista, acompanhada pela PM, foram localizados alguns estoques, improvisados com telas das janelas, naquele dia, conforme afirmou o diretor. O prejuízo material se resumiu a poucos vidros quebrados, das janelas que separam blocos. “A partir de agora, haverá reposicionamento de presos e identificação das lideranças negativas”, descreveu José Guilherme, como as atividades que seguirão a esta primeira revista geral na penitenciária.

A PEP foi construída dentro de moldes modernos para penitenciárias e sua estrutura física foi projetada para impedir rebeliões. Lá, todos os internos usam uniformes e não podem fumar, seguindo uma disciplina rígida. A capacidade da penitenciária, de 543 internos, está ocupada em 526. Depois da revista, sete presos foram recambiados para a PCE Ä Penitenciária Central do Estado. De acordo com informações recebidas pela reportagem, eles seriam integrantes do PCC Ä Primeiro Comando da Capital, facção criminosa que atua em presídios de vários Estados.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo