A morte encontrou Sérgio Lírio de Macedo, o “Mosquitinho”, a poucas quadras da casa dele, na Vila Barigüi I, CIC. O rapaz, de 18 anos, foi alcançado por seus assassinos na esquina das ruas Araken Távora e Bernardo Meyer, ao lado do Rio Barigüi. “Mosquitinho” tombou morto com cinco tiros alguns metros adiante, em frente à casa de número 56 da Araken Távora, às 18h20 de ontem.
Apesar da pouca idade, “Mosquitinho” já era bem conhecido da polícia. Tinha registros de assaltos a ônibus e, quando menor de idade, assumiu a autoria de um homicídio e esteve recolhido algum tempo pelo crime.
Silêncio
Naquela região, onde o crack corre solto, vale a lei do silêncio entre os moradores, por medo de sofrer represálias de traficantes. Os policiais militares do 13.º BPM que atenderam à ocorrência pouco puderam apurar no local. “Um irmão dele que estava por perto apenas disse que ouviu cinco disparos”, relatou o sargento Da Silva, que chegou ao local às 18h30 junto com o soldado Proença. O perito Carlos Henrique, da Polícia Científica, examinou o corpo e descobriu cinco perfurações: quatro nas costas e uma no peito da vítima.
Outra informação que surgiu é que “Mosquitinho” era usuário de drogas. A mãe dele, Maria da Penha, e o irmão, Edson, disseram à polícia que o rapaz era viciado em crack e que, desde os 15 anos, estava envolvido em delitos.
Ameaça
Edson contou também que na semana passada foi abordado por dois homens à paisana, que se diziam policiais. Eles teriam confundido Edson com “Mosquitinho”, mas ao perceber o erro, teriam avisado que matariam o rapaz quando o encontrassem.