| Foto: Alberto Melnechuky |
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| Marcos tinha fugido da Colônia Penal há dois meses. continua após a publicidade |
Quando estava parado em frente à loja de conveniência do Posto de Combustível Maru, na Avenida Rui Barbosa, próximo à BR-277, em São José dos Pinhais, o presidiário Marcos Valetin Caetano, 27 anos, o ?Marquinhos?, foi executado com vários tiros nas costas às 19h20 de ontem. Os autores foram três homens que estavam em um Celta branco.
Funcionários do posto informaram que Marcos chegou por volta das 19h, e ficou parado em frente da loja de conveniência. Vinte minutos depois, uma moça em uma motocicleta vermelha chegou e entrou na loja. Marcos a teria chamado com a mão, mas ela não deu importância. A moça entrou na loja e pediu um refrigerante. Depois, telefonou pelo celular. Assim que desligou o aparelho, o Celta entrou no pátio.
Dois homens desembarcaram e o terceiro ficou no banco do motorista. Armados com pistolas, os dois atiraram contra Marcos. Ao ver a cena, a moça deixou o refrigerante no balcão e foi embora. O guarda municipal Davi, que atendeu a ocorrência, acredita que a moça, ao encontrar Marcos, avisou alguém que ele estava no posto. A polícia também investiga a possibilidade de Marcos, morador do Jardim Weissópolis, em Pinhais, ter marcado o encontro com os criminosos.
Família
A mãe da vítima, Noeli Maciel Caetano, informou que o filho ficou preso por roubo durante cinco anos. Há dois meses, Marcos fugiu da Colônia Penal Agrícola (CPA), em Piraquara, e voltou para a casa dos pais, em Pinhais. ?Meu filho roubava para sustentar o vício nas drogas, que ele tinha parado de usar depois que ficou preso?, contou a mãe. Segundo ela, depois que fugiu da Colônia, Marcos trabalhava em uma oficina, lixando carros.
O caminhoneiro Genivaldo Valetin Caetano, 57 anos – pai de Marcos -, contou que ele e a família tinham chegado minutos antes de Guaíra, onde foram visitar parentes. Marcos ficou cuidando da casa. ?Dei conforto, estudo. Se ele não quis cuidar da vida dele, agora vou cuidar da minha?, desabafou Genivaldo.