Os ciganos Vera Petrovich e Pero Theodoro Petrovicht, além de Renato Michel, sogro de réu, foram absolvidos, após três dias de julgamento, no Tribunal de Júri de Curitiba. Eles eram acusados da morte da menina Giovanna dos Reis Costa, 9 anos, ocorrida no dia 10 de abril de 2006, em Quatro Barras.
Os jurados votaram pela inocência dos dois, após escutarem do próprio promotor Marcelo Balzer, o pedido de absolvição, entendendo que não havia provas suficientes contra os réus. Para o advogado de defesa, Cláudio Dalledone Júnior, o que dificultou o trabalho da acusação foi o inquérito policial mal elaborado, sem embasamento para comprovar que Vera e Pero participaram do crime.
O terceiro e último dia do julgamento foi dedicado à leitura dos autos, de manhã, e à oitiva dos acusados, à tarde. O primeiro a ser inquirido foi Pero, por cerca de duas horas. Após um intervalo, concedido pelo juiz Plínio Augusto Penteado, foi ouvida Vera, por uma hora e meia. Ao lado do filho, eram os principais acusados pela morte de Giovanna. No interrogatório, Vera procurou esclarecer a procedência e razão de objetos encontrados em sua casa, usados pela delegada Margareth Alferes Motta no inquérito.
Durante os três dias de julgamento foram ouvidas mais de 15 pessoas.