Ciclista colhido no acostamento.
No carro, garrafas vazias.

Ultrapassagem pelo acostamento combinada com alta velocidade, resultou em morte. O pedreiro Roberto Amaro Gomes, 23 anos, que trafegava de bicicleta pelo acostamento da BR-277, sentido Campo Largo, no quilômetro 107, foi colhido pelo Corsa, placa AFD-1146, conduzido por Ana Cristina Straub Leite, 25 anos. Com o choque, a bicicleta foi jogada a 100 metros do local. O Corsa passou o canteiro central e só parou do outro lado da pista, a aproximadamente 300 metros de onde ocorreu o atropelamento, próximo ao retorno. A motorista sofreu escoriações e foi levada ao Hospital Cajuru, para ser medicada.

O policial rodoviário Nelito, que atendeu a ocorrência, informou que foram ouvidas testemunhas que relataram o excesso de velocidade do veículo. “Inclusive verificamos dentro do carro garrafas vazias de vinho e cerveja. Além de uma seringa com um líquido branco, que não podemos precisar o conteúdo, só a perícia”, disse o policial. “A sorte é que não envolveu outros veículos. O risco de ter outras vítimas foi grande”, salientou Nelito.

Testemunha

João Soares testemunhou o acidente. Ele também trafegava com seu veículo pela rodovia, no mesmo sentido de Ana Cristina. “A moça parecia estar louca. Vinha com o carro dançando na pista e só passava pelo acostamento. Ela fez isto várias vezes, mesmo a pista da esquerda estando livre”, relatou. Ele disse que no momento do acidente a moça estava ultrapassando um caminhão.

Segundo o policial rodoviário, o pedreiro era casado, pai de dois filhos e morava na Rua Aparecido Aleixo, na Vila Pompéia. O rapaz foi até Campo Largo para acertar detalhes do novo emprego e iria começar a trabalhar nos próximos dias. Depois estava retornando para casa de bicicleta quando foi colhido pelo Corsa.

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