Meirelles deverá ser levado para a Casa de Custódia de Curitiba, para ser interrogado pelo promotor Marcelo Balzer Correia, da Promotoria de Investigações Criminais (PIC). Depois disso, ele deverá ser recambiado para Cascavel, onde foi instaurado o inquérito para apurar o assassinato do deputado.
Buscas
De acordo com informações da polícia, o suspeito estava sendo procurado há cerca de cinco meses, pela sua participação no roubo de carros importados, e posteriormente pela morte de Tiago Amorim. Com sua prisão, a polícia espera esclarecer os motivos do crime e apurar os nomes de todos os envolvidos.
Uma arma foi apreendida em poder de Meirelles e pode ser a mesma usada contra o deputado.
Amorim, que era radialista e também apresentava um programa policial na TV Naipi, costumava fazer denúncias sobre o envolvimento de policiais com o crime organizado. Dias antes de morrer havia prometido fornecer os nomes de pessoas envolvidas em atividades ilícitas.
O deputado foi morto com vários tiros, no interior de um Vectra de propriedade da Assembléia Legislativa, logo após ter saído de seu apartamento, no centro de Cascavel. Na ocasião, ele também estava armado e chegou a pegar em sua pistola, não teve tempo para usá-la. Os tiros foram disparados por dois homens que estavam em uma motocicleta.