Maikon (no detalhe) caiu da moto em que
fugia e foi morrer dentro de um córrego.

Policiais militares e dois acusados de assalto se cruzaram ontem de madrugada, no Prado Velho. O resultado foi um cerrado tiroteio, que terminou com a morte de um dos suspeitos e ferimentos a bala em outro, na Rua Embaixador Hipólito da Costa, Prado Velho.

Às 2h30, dois homens chegaram de moto num posto de combustíveis na Avenida Presidente Affonso Camargo, esquina com a Urbano Lopes, Cristo Rei. Um deles entrou na loja de conveniências, armado de revólver, rendeu o caixa e apoderou-se de R$ 185,00, um litro de Campari e 19 carteiras de cigarro. Depois montou na garupa da motocicleta, já ligada e com o piloto a postos, e fugiram.

Tiroteio

As vítimas avisaram a polícia. Pouco depois, ocupantes de uma viatura do Regimento de Polícia Montada (RPMont) consideraram suspeita a Honda CG Titan, AFX-8123, de Almirante Tamandaré, que seguia em direção à Vila das Torres, Jardim Botânico. A PM sinalizou para que os dois ocupantes parassem, mas a ordem não foi atendida. Começou então a perseguição, com presença de outras duas viaturas do mesmo batalhão, chamadas em apoio. Uma delas cruzou com a moto na Hipólito da Costa, Prado Velho, e trocou tiros com o garupa, que acertou dois balaços no pára-choque do carro policial.

Morte

A caçada teve fim quando uma das viaturas tocou na roda traseira da moto, que, desgovernada, bateu num poste. O garupa Weson Taveira de Souza, 24 anos, pintor, morador da Vila das Torres, caiu na calçada; o piloto Maikon Michel Favaro Cassiano, 22, motoboy, morador do Jardim Gabineto, Cidade Industrial, rolou barranco abaixo e caiu num córrego à margem da rua. Ferido a bala, pela batida no poste e pela queda, ele morreu na hora. Weson levou cinco tiros e foi levado pela própria PM ao Hospital Cajuru, onde permanece internado. Nenhum policial saiu ferido.

Segundo o tenente Sidnei Costa, do Regimento de Polícia Montada, os assaltantes foram reconhecidos pelos funcionários do posto. Em posse dos suspeitos, a PM apreendeu R$ 51,00, as carteiras de cigarro e um revólver calibre 38, com numeração de série adulterada. Todo o material foi entregue ao 6.º Distrito Policial, que abriu inquérito para apurar o episódio.

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