O que era para ser considerado um dia de alegria para uma família acabou em tragédia e morte. Na madrugada de ontem, o catador de papel Marcos da Silva, 31 anos, foi morto a tiros no quintal de sua casa, na Rua Eugênio Parolin, sem número, Parolin. Ele havia se mudado para o novo lar um dia antes, com a mulher e os quatro filhos, na esperança de iniciar uma nova vida no lugar.
Segundo o investigador Laertes, da Delegacia de Homicídios, o crime aconteceu pouco depois da meia-noite, quando Marcos chegou em casa com o carrinho de papel, guardou-o e entrou na casa para cumprimentar a esposa. Em seguida, ele voltou ao quintal e foi assassinado. A mulher dele disse não ter visto quem atirou, ouvindo apenas vários disparos de arma de fogo. Ao sair na porta ela encontrou o marido estendido no chão.
Crime
O investigador acredita que Marcos já conhecia a região e há possibilidade que ele tenha parado em um bar, durante a noite de sábado, e se desentendido com alguém que o seguiu para matá-lo. “Eles moravam juntos há 11 anos e vieram da Barreirinha, na sexta-feira. A esposa dele não conhecia a região, mas ele provavelmente já havia passado por lá”, acredita Laertes.
Em princípio, Marcos foi assassinado com um tiro no peito, outro nas costa e um na perna direita. No local, a perícia colheu mais de dez cartuchos de pistola deflagrados. “Como todo o homicídio que acontece no Parolin, ninguém fala nada por medo de represálias. A gente espera uma denúncia anônima para auxiliar na investigação do caso”, finalizou o policial da Homicídios.