O segundo acusado de matar o desempregado Douglas Dilmar do Nascimento, 38 anos, apresentou-se e ficou preso na Delegacia de Homicídios. Marcelo Roberto de Carvalho, 28 anos, o “Leitinho”, catador de papel, confessou ter atirado na vítima, alegando legítima defesa, e inocentou o outro suspeito do assassinato.
Duas semanas antes do crime – cometido na madrugada de sexta-feira, na Vila Osternack, Sítio Cercado -, uma briga entre Douglas e a ex-amásia, Rose, foi separada por “Leitinho”. “Depois disso o Douglas espalhou pelo bairro que ia acertar as contas comigo e me matar”, alegou o acusado.
Faca
“Leitinho” afirma que, na noite do crime, voltava do trabalho quando encontrou Douglas na rua. “Ele veio com a faca. Arranquei o revólver e atirei”, disse, confirmando que a vítima tentou refugiar-se na casa de Rose, onde ocorreu o crime. O detido sustenta que estava sozinho, embora uma testemunha diga que estavam em dois, e encapuzados. Segundo “Leitinho”, Eder Bernardo, 21 anos, preso pela DH no início da semana como acusado do crime, só apareceu na casa de Rose depois que Douglas morreu.
Versão
A versão de “Leitinho” não convenceu o delegado interventor da Homicídios, Luiz Carlos de Oliveira. “A vítima foi morta com duas armas. Ainda acreditamos que Eder está envolvido”, falou o delegado, que relaciona o crime ao tráfico de drogas.
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