A maior parte das pessoas atropeladas por trens em Curitiba e região estavam embriagadas, amarradas na linha do trem ou tentavam suicídio. De acordo com a América Latina Logística (ALL), no ano passado, foram registrados 13 casos de atropelamentos. Em 2009, foram sete ocorrências. Neste ano já há houve um atropelamento.

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A coordenadora de comunicação e responsabilidade corporativa da ALL, Patrícia Cobra, ressalta que tanto em casos de atropelamento como de veículos que batem em trens a imprudência é o motivo dos acidentes.

As locomotivas não conseguem parar rapidamente e, por isso, é importante a atenção do pedestre e do motorista. “A locomotiva leva até 500 metros para parar. A preferência é sempre do trem, e não do veículo”, alerta.

De acordo com o Código Nacional de Trânsito, a linha férrea é sempre preferencial, e transpô-la sem parar é infração gravíssima, sujeita à perda de sete pontos na carteira. A multa para esta infração é de 175,84 UFIRs (R$ 186,39).

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Carona

Outros casos de atropelamento são aqueles registrados quando jovens pegam “carona” em cima dos vagões. Furtos de carga e deficiência auditiva ou visual também já causaram atropelamentos. No caso dos furtos, os ladrões morrem quando se arriscam para pegar algo que está dentro da locomotiva.

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Segundo Patrícia, a população pode ajudar a alertar a ALL por meio do 0800-701-2255. Em algumas situações é possível avisar o maquinista que algum pedestre está na via férrea ou até em cima da locomotiva.