Os advogados Matheus Gabriel Rodrigues de Almeida e Aroldo Nader, nomeados pelo juiz Rogério Etzel para defender Airton Bardelli dos Santos e Francisco Sérgio Cristofolini, querem levar o corpo de jurados até o litoral do Estado, na próxima quinta-feira, quando volta à tona um dos casos mais rumorosos dos últimos tempos. Bardelli e Cristofolini são acusados de assassinar o garotinho Evandro Ramos Caetano, 6 anos, em um ritual de magia negra, em abril de 1992, em Guaratuba. Também são acusadas do crime Celina Abagge e sua filha Beatriz Abagge. Outros três homens já foram julgados pelo mesmo crime e condenados.
O advogado Matheus Gabriel contou que, no fim de semana, esteve em Guaratuba junto com o defensor Aroldo Nater, para conhecer a serraria das Abagge, no bairro Mirim, em Guaratuba, onde o garotinho teria sido morto. "Imaginava que fosse um local diferente. É uma empresa de fundo de quintal, que fica em um bairro residencial. Seria impossível matar o garoto e retirar o corpo de lá, sem que nenhum vizinho presenciasse", salientou Matheus. Ele disse que após a visita decidiu junto com seu colega Aroldo Nater que os jurados deveriam visitar o local para poder decidir a vida dos acusados.
Até o final da tarde de ontem, os defensores aguardavam a decisão do juiz Rogério Etzel sobre o pedido.