Num beco escuro que sai da Rua Miguel Calluf, perto da Rua Dr. Estevam R. de Souza Netto, Moradias Cajuru, Alexandro Diogo da Cruz, 17, foi executado com cinco tiros. Para que não identificasse mais tarde os assassinos, uma amiga dele, que presenciou o crime, também foi morta, e de maneira ainda mais cruel. Maria Simone da Silva, 23 anos, levou pedradas na cabeça até desfalecer, a 10 metros do corpo do adolescente, às 3h de ontem.
Para a Delegacia de Homicídios, Alexandro era o alvo dos matadores. O menor era viciado em drogas, conforme informou a família, e vinha sendo ameaçado, provavelmente por traficantes. Ele morava em São José dos Pinhais e estava hospedado na casa da mãe, perto do local do crime.
Maria Simone, mãe de um filho de quatro anos, vivia na vizinha Vila Centenário e trabalhava em uma casa noturna. Ao perceber que poderia ser morta, tentou correr, mas foi alcançada pelos autores – a polícia acredita que as balas tenham acabado no assassinato de Alexandro. Quatro enormes pedras foram utilizadas para tirar a vida da jovem.
O investigador José Luiz, da DH, que atendeu o local do crime, acredita que várias pessoas presenciaram. “Há muitas casas próximas ao beco. Mas ninguém se dispôs a falar”, afirma o policial, supondo que, no mínimo, duas pessoas cometeram o duplo homicídio. Ainda não há pistas dos assassinos.
