O Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) divulgou um cartaz com a foto da menina Vivian Florêncio, 3 anos, desaparecida desde o último dia 4 de março último. O cartaz deverá ser colocado em locais públicos, como parte da tentativa da polícia de localizar a garota.
Vivian desapareceu quando saiu com a mãe, a artesã Maria Emília Cacciatore Florêncio, 38 anos, para um encontro marcado com o policial militar Edson Prado, suposto pai da criança. Cinco dias depois, Maria Emília foi encontrada morta em Campina Grande do Sul, e desde então não há notícias do paradeiro de Vivian. ?Esperamos que a criança esteja viva. E fazemos um apelo a quem esteja cuidando dela para que a devolva para a família?, pediu o irmão de Maria Emília, Sérgio Luiz Cacciatore Florencio.
Suspeito
O PM, lotado no Grupo Águia, é o principal suspeito da morte de Maria Emília. Ele teve a prisão temporária decretada pela Justiça na última sexta-feira e está recolhido no Centro de Observação Criminológica e Triagem. O sargento confirmou, em depoimento à delegada Márcia Tavares, responsável pelo caso, que marcou o encontro com Maria Emília. Ele nega, porém, ter comparecido e diz não saber onde está a menina, cuja paternidade não reconhece.
A mulher morava na Barreirinha e fazia pinturas em madeira e outros materiais, trabalhos que eram vendidos em feiras da cidade. Com o dinheiro arrecadado, tirava o sustento dos três filhos, de 3, 11 e 14 anos – os dois últimos estão sob a guarda dos avós maternos.