A polícia desconfia que o Renault Sandero vermelho incendiado, na tarde de ontem, no Capão Raso, seja o mesmo carro que deu cobertura ao assassino do agente penitenciário Jefferson Tadeu dos Santos Andrade, 50 anos, executado com dois tiros na cabeça, no fim da manhã de quarta-feira, no Ahu. Jefferson foi até a esquina das ruas Gabriela Mistral e Guaratuba depois de receber uma ligação telefônica. A polícia informou ontem que já tem informações de quem teria atraído a vítima para o endereço.

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O carro estava sem placas na Rua Atílio Brunetti e foi totalmente consumido pelas chamas. Os bombeiros foi acionado por volta das 14h para apagar as labaredas, que podiam ser vistas a metros de distância. “Há suspeitas de que o carro seja o mesmo envolvido no crime do agente penitenciário”, disse o delegado Cristiano Quintas dos Santos, da Delegacia de Homicídios. Moradores relataram não ter visto ninguém perto do carro.

Imagens

A DH também analisa as imagens de câmeras de segurança instaladas no entorno de onde ocorreu o crime. “Estamos apurando o conteúdo da gravação e, por enquanto, não podemos dar mais detalhes”, disse o delegado. Jefferson estava em seu Golf, estacionado em frente a uma obra na esquina, quando foi atacado por um homem que usava uma máscara preta. O matador foi visto carregando a arma e tirando Jefferson do carro.

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