Um carro abandonado na rua pode ajudar a polícia a elucidar o assassinato da vendedora Michelly Verginia Casagrande, 23 anos. A mulher saiu com seu Gol antes de ser encontrada na manhã de segunda-feira, perto do aterro sanitário da Caximba, vítima de estrangulamento.
Michelly era separada e morava com a filha de cinco anos no Conjunto Caiuá, Cidade Industrial. Perto das 22h30 de domingo, ela telefonou para o irmão dizendo que estava bem e que iria sair com o carro dela – mas não revelou o destino. Segundo a família, a vendedora tinha o hábito de passear à noite.
Sem suspeito
A jovem foi assassinada entre a noite de domingo e a madrugada de segunda, conforme avaliação da Polícia Científica. O carro foi encontrado segunda-feira no mesmo Conjunto Caiuá, perto da casa da vítima.
O superintendente Miguel Gumiero, da Delegacia de Homicídios, disse que ainda não há hipóteses sobre os motivos do assassinato. “Primeiro temos que falar com os amigos dela. Ainda não sabemos onde nem com quem ela saíra”, disse o policial. O Gol foi encaminhado para a perícia, na tentativa de se obter impressões digitais de algum suspeito.
O laudo preliminar do Instituto Médico Legal indica que Michelly foi morta por asfixia mecânica, provocada por estrangulamento. Mas os exames que apontarão se houve ou não violência sexual – a vendedora estava nua ao ser encontrada morta – ainda não foram concluídos.