Carrinheiro morto a tiros

A ocupação policial na favela do Parolin, que dura desde o dia 5 de maio, não intimidou os assassinos de agirem na região. No início da madrugada de ontem, o carrinheiro Claudinei Gomes, 22 anos, foi executado com três tiros em um beco da Rua João Parolin. A vítima foi alvejada na cabeça, peito e braço. Como é costume no lugar, ninguém, dá informações à polícia sobre o acontecido, temendo represália futura. Foi informado apenas que disparos foram ouvidos por volta da meia-noite, mas como o estampido de tiros é comum na região, os moradores nem sequer tiveram a curiosidade de sair de suas moradias para saber o que estava acontecendo. Segundo o delegado titular da Delegacia de Homicídios, Luiz Alberto Cartaxo Moura, o autor do crime seria um homem que estava bebendo junto com a vítima, momentos antes, em um bar.

Polícia

O Parolin foi ocupado pela polícia devido ao alto grau de criminalidade existente naquela região. O bairro é apontado como um dos principais redutos do tráfico de drogas na capital, o que resulta na proliferação de outros crimes como roubos e homicídios.

Em 5 de maio a favela foi ocupada por 700 policiais civis e militares. Nos dias seguintes, o número de policiais que realizavam o patrulhamento na favela foi reduzido. Atualmente é possível encontrar duplas de policiais militares realizando rondas pela região.

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