Carcereiros entram na Justiça pelo emprego

Os auxiliares de carceragem que atuam em cadeias e presídios desde 2006, entraram com ação na Justiça do Trabalho para ter vínculo empregatício com o governo reconhecido. Eles terão seus contratos de serviço, firmados por Processo Seletivo Simplificado (PSS) em 2006 e novo processo em 2008, encerrados em 31 de janeiro, para que novos agentes assumam os postos. Os 335 trabalhadores temem pela falta de experiência dos novatos e reclamam da falta de reconhecimento à dedicação que eles deram ao Estado.

Os 335 auxiliares tentaram que a Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos incluísse no PSS de novembro do ano passado, o sistema de pontuação, e assim a experiência deles contaria na nota final. Até então, eles tinham seus contratos renovados, mesmo com novos processos seletivos.

Seleção

Com o pedido negado, eles fizeram a nova seleção, mas querem o reconhecimento do vínculo empregatício, por causa das renovações de contratos, conforme explicou Hugo Soares, advogado dos auxiliares. A Secretaria da Segurança Pública, que ainda responde pelos trabalhadores, afirmou não ter sido notificada da ação judicial.

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