Reconhecido como autor de pelo menos três roubos contra taxistas, Alan Martins da Cunha, o "Jamanta", 29 anos, foi preso por policiais da delegacia de São José dos Pinhais. Com diversas passagens pela polícia paulista por furto, estelionato e porte ilegal de arma, "Jamanta" negou os roubos, mas os motoristas não tiveram dúvida no reconhecimento, devido ao porte avantajado do acusado.
O chefe de investigação da DP local, Altair Ferreira, disse que foram registrados vários boletins de ocorrência na delegacia, informando que um homem alto e forte solicitava corrida para os taxistas e, antes de chegar ao destino, dava uma "gravata" (um golpe no pescoço) do taxista e o ameaçava com uma faca. Após a vítima entregar dinheiro, celular e pertences de valor para o marginal, ele a abandonava. "A primeira queixa foi no início do ano e, desde então, começamos a investigar os crimes", contou Altair.
Por meio das investigações, os policiais identificaram e prenderam "Jamanta". "Três taxistas foram chamados para fazer o reconhecimento e não tiveram dúvidas de que foi o Alan que os assaltou. Por isso, o delegado Noel da Silva solicitou a prisão dele à Justiça", afirmou Altair.
Roubos
O delegado Paulo Silveira disse que, até agora, "Jamanta" foi reconhecido em três roubos ocorridos em São José dos Pinhais. Um deles, em 25 de janeiro deste ano, quando o assaltante entrou no táxi, no centro da cidade. O outro foi no dia 10 de abril e ele embarcou no veículo no Aeroporto Afonso Pena. O terceiro aconteceu em 12 de abril, e ele entrou no carro da vítima no Posto Cupim. "Alan também foi reconhecido por um taxista de Fazenda Rio Grande e outro de Araucária", relatou o delegado. "Acreditamos que o número de roubos seja superior a dez. Ele costuma agir em locais diferentes, mas o modus operandi é o mesmo", constatou o delegado.
Paulo solicitou às pessoas que reconhecerem "Jamanta" que entrem em contato com a delegacia onde foi registrada a queixa de roubo. "Já solicitamos a prisão dele por aqui. Os roubos ocorridos fora do nosso município devem ser investigados através de novos inquéritos, abertos pelas delegacias de origem", explicou.
