Capitão cobra pra impedir morte de advogado

O capitão da Polícia Militar Sérgio Luiz de Souza Satto, lotado na Companhia de Guarda de Piraquara, foi preso ontem em flagrante, enquanto extorquia um advogado, em um restaurante no centro de Curitiba. O capitão foi detido por policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e por policiais militares do serviço reservado da PM, ao apanhar um envelope com R$ 5 mil em espécie.

De acordo com o delegado do Cope, Miguel Stadler, as investigações começaram quando policiais do serviço reservado foram procurados pelo advogado. ?O capitão contou ao advogado que tinha sido contratado para matá-lo, mas que não faria o ?serviço? se ele lhe pagasse R$ 12 mil. O dinheiro também seria dividido entre outros homens que também poderiam ser contratados para cometer o crime?, relatou Miguel.

Inocência

Com medo, o advogado aceitou pagar a propina, mas também chamou a polícia. Ontem, o capitão e o advogado se encontraram para que fosse paga a primeira parcela. O restante do dinheiro seria entregue ao longo do dia, em outro local. ?Ainda não sabemos se alguém realmente encomendou o crime, ou se foi uma história inventada pelo capitão para praticar a extorsão. Ele foi preso em flagrante e por enquanto ficara detido no Cope?, disse o delegado.

Satto nega as acusações. Em seu depoimento ele disse que recebeu o dinheiro do advogado porque foi contratado para descobrir quem queria matá-lo.

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