Campanha para recadastramento de armas ganha adesão

A Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam) aderiu, no início desta semana, a campanha nacional para o recadastramento de armas de fogo. A intenção é colaborar com os trabalhos realizados com a Polícia Federal (PF) e garantir acesso à informação de qualquer cidadão brasileiro possuidor de uma arma de fogo.

De acordo com o diretor institucional da Aniam, Salésio Nuhs, o recadastramento é obrigatório e o processo para aderir à campanha é bem simples. “Para legalizar sua arma, o cidadão não vai precisar gastar nada nem sofrer com a burocracia. É um trabalho tranquilo que visa apenas oferecer mais segurança para aquelas pessoas que possuem arma em sua residência ou em outro local”, diz.

Para Nuhs, a medida é válida e não vai trazer prejuízos para a população. “Muita gente acredita que fazendo isso, no dia seguinte a polícia irá bater na porta para recolher a arma. Pelo contrário. Com essa medida, ele não tem o que se preocupar. Agora, se ele não cadastrar, aí sim ele corre o risco de ter a arma apreendida e sofrer as punições da lei”, informa.

Segundo a assessoria de imprensa da PF, a data final para o recadastramento é 31 de dezembro e não será prorrogada. Quem for pego com arma irregular estará sujeito a uma pena de um a três anos de detenção, mais uma multa a ser arbitrada pelo juiz.

Para fazer o recadastramento, existem três maneiras: ir diretamente à sede da PF de sua cidade, ir até alguma loja credenciada da Aniam que vende esse material ou fazer pela internet, no site da PF (www.dpf.gov.br).

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