O segurança Robson Gonçalves de Oliveira, 26 anos, pode ter sido morto por ter torturado um cliente dentro do snooker bar onde ele estava na manhã de terça-feira, pouco antes de ser baleado no centro de Curitiba.
A delegada Aline Manzatto, responsável pelo caso, teve acesso a imagens de câmeras de segurança que mostram o momento em que o vigilante é executado na Rua Ébano Pereira.
Segundo Aline, Robson estaria alcoolizado quando provocou um cliente do bar com o aparelho de choque que carregava. Ele encostou o aparelho no pescoço do rapaz, porém não deu o choque.
O cliente teria se irritado e foi argumentar com Robson por que ele havia feito aquilo. Robson pegou novamente a arma não letal, mas dessa vez, deu três choques no frequentador do bar, que ficou atordoado e teve de ser carregado por um conhecido.
Kadett
Pouco antes das 6h, Robson e um amigo decidiram sair do bar e quando passavam pela Rua Ébano Pereira foram surpreendidos por dois homens. As imagens mostram a dupla discutindo com o segurança.
O amigo do vigilante decide ir embora, quando surge um terceiro indivíduo, que seria conhecido da dupla e segue até um Kadett cinza, estacionado na região, onde pega uma arma. Ele volta até Robson e dispara várias vezes.
Em seguida, foge no veículo. Os outros dois homens foram vistos deixando o local num Gol branco. No local do crime, a polícia recolheu oito cápsulas de pistola calibre 380.
“Ainda não sabemos se quem atirou é o homem que levou o choque ou amigo dele”, afirmou a delegada. Além do aparelho de choque, Robson também portava uma algema e uma carteira de agente de segurança.
