Moradores da Rua Cleto da Silva e Paulo Setubal, na Vila Hauer, puderam desfrutar finalmente de algumas noites de sono tranquilo. Depois que Marcelo Luiz Medeiros, 32 anos, foi assassinado no sábado passado, os vizinhos acreditam que a presença da polícia acalmou o tráfico na região.

continua após a publicidade

Para dois leitores do Paraná Online, a morte de “Cotelo”, como o rapaz era conhecido, não é mistério. Na esquina da Cleto da Silva e Paulo Setubal, onde ele foi encontrado morto, funciona uma pequena “cracolândia”.

O tráfico segue até a Rua Antônio Rebelatto, onde existe um terreno baldio, usado como mocó. Segundo a vizinhança, dia e noite a droga é consumida e vendida na região.

Crimes

continua após a publicidade

“Invasões e furtos a residências são tão normais que a polícia sequer aparece quando chamada. Gritarias, brigas e tiros são uma constante. Por incrível que pareça, após esta morte, talvez pela presença da polícia, pudemos ter algumas noites de sono. Porém, é certeza que essa calma aparente não perdurará”, contou um morador.

Outro homem que mora da região lembrou que Marcelo foi apenas mais um usuário que perdeu a vida por conta do vício. “Ele era viciado, mas não era ladrão. Quem o matou possivelmente fica ali todos os dias vendendo drogas”, disse o leitor.

continua após a publicidade

“Até quando vão deixar esse ponto de droga funcionando?” Marcelo morreu quando recebia atendimento médico dentro da ambulância do Siate depois de ter sido esfaqueado por volta de 19h.