Investigadores do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) chegaram a outros membros da quadrilha acusada de estar ?derramando? notas falsas em comércios de Curitiba. Cinco pessoas foram detidas e, com elas, foram encontrados R$ 1 mil em notas de R$ 10 falsas, além de certa quantia de crack. A polícia ainda investiga o local onde estaria a ?fábrica de dinheiro?, e ao que tudo indica, seria em Santa Catarina.
As investigações foram intensificadas depois que Elimar Silveira de Farias, 49 anos, foi detido no último dia 28, com uma sacola repleta de notas de R$ 10 falsas, que totalizavam R$ 17 mil.
Na última semana, os policiais souberam que Henrique Martins de Freitas, 29; Samir Correia, 26; e Irinéia da Silva Lopes, 29 estariam negociando um carro, no bairro Boqueirão, e foram até lá. Ao flagrar o trio, os investigadores encontraram as notas falsas escondidas no porta-malas, debaixo do tapete do veículo que ocupavam.
Depois, a polícia foi até a casa de Henrique, na Vila Osternack. Lá foram presos Ademir João de Souza, 21, e James Diarone Vieira, 33. Com os dois não foram encontradas cédulas falsificadas, mas cerca de 40 gramas de crack.
De acordo com o delegado do Cope, Rodrigo Brown de Oliveira, as principais diferenças entre as notas falsificadas e verdadeiras é a ausência da marca d? água, fio de segurança e, principalmente, a qualidade do papel, que é mais liso que o das cédulas originais.
Antecedentes
Samir esteve preso por 36 dias, na Polícia Federal, depois de ter sido apanhado com notas falsificadas. ?Ele foi solto há uma semana e já estava agindo novamente com a quadrilha?, disse o delegado. Henrique também tem antecedentes criminais. Conta com quatro mandados de prisão expedidos pela Justiça de São Paulo, dos quais dois foram cumpridos e outros dois ainda estão em aberto. Os outros presos não têm passagem na polícia.
Para o delegado, as cédulas são fabricadas em Santa Catarina, nas cidades de Joinville ou Itajai. A polícia daquele estado já foi acionada e também está investigando o crime. O bando foi preso em flagrante e deverá responder pelos crimes de tráfico de drogas e falsificação de moeda.