Cai o número de carros roubados em Curitiba

Ter o carro furtado ou roubado é uma infeliz experiência pela qual milhares de curitibanos já passaram. Nos últimos 16 anos, chegaram a ser roubados ou furtados, na capital, cerca de 27 carros por dia. Porém, com o balanço final de 2006, a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos comemora o índice mais baixo computado desde então: a média, no ano passado, foi de 18 veículos.

De acordo com o delegado Itiro Hashitani, a partir de 1991, o sistema da polícia foi informatizado, o que possibilitou a produção de estatísticas. Naquele ano, a frota em Curitiba era de 467.396 veículos. Em 2006, esse número chegou a 963.464. Apesar de haver mais que o dobro de carros circulando pela cidade, houve queda no número de roubo e furtos de automóveis. Em 1991 foram registradas 8.282 ocorrências e em 2006 o foram 6.734. Nos últimos 16 anos, o ápice foi em 2003, quando, em média, de 26,5 carros foram roubados ou furtados por dia.

Para o delegado, as exaustivas ações feitas pelas polícias Civil e Militar no combate a desmanches de veículos foi um dos fatores que auxiliou na queda dos índices. ?A maioria dos carros é roubada ou furtada por encomenda, quando uma oficina ou um desmanche ilegal precisam de determinadas peças e as pedem para assaltantes. Como estamos batendo forte nos desmanches, diminuiu o número de receptadores, o que também reduz o mercado para os assaltantes?, explica o delegado.O índice de recuperação dos automóveis gira em torno de 50%, segundo a delegacia.

Violência

De acordo com Hashitani, o número de roubos aumentou em 10% em comparação ao de furto, uma vez que as pessoas estão investindo cada vez mais em mecanismos de segurança. Mediante as estatísticas, Hashitani esclarece outro mito entre a população. Não há preferência por determinado veículo. ?Os carros são roubados ou furtados de acordo com a frota. Fiat Mille, Gol e Pálio são mais visados porque há maior número deles circulando na cidade?, diz o delegado.

Em relação aos bairros onde há maior número de ocorrências, a relação é a mesma. ?Bairros como Água Verde, Cabral, Centro e Champagnat registram índices altos porque há grande número de veículos circulando por ali, pois há muitos edifícios, escolas, e hospitais?, finaliza o delegado.

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