A ação ocorreu no dia seguinte à interdição da carceragem da DFRV para o recebimento de presos de outros distritos, por sindicato da classe. Porém o delegado Cassiano Aufiero diz que a operação não tem relação com essa situação.
Membros do Conselho da Comunidade na Execução Penal da Região Metropolitana, cuja presidente é Isabel Kugler Mendes, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – seção federal – visitaram ontem a DFRV para avaliar a carceragem. A advogada afirmou que existe um “governo paralelo” nas cadeias e criticou a saída de assessores da Defensoria Pública que atuam nas delegacias. A Secretaria da Justiça contestou, dizendo que eles serão substituídos por concursados.
As portas da DFRV estão fechadas apenas para presos de outros distritos e que cometem crimes não ligados a veículos. “A carceragem está superlotada com 130 presos. Dizem que há 28 vagas, mas se existem 16 celas, são 16 vagas em tese”, calcula a advogada.
