Um joelho para fora da terra recém remexida assustou um morador que passava pelo bosque da Rua Pedro Stopinski, na Vila 1.º de Setembro, no Caximba, na manhã de ontem.
O homem passeava com seu cão, que insistia em seguir para aquele lado da mata, até encontrar o cadáver, que estava decapitado, com a cabeça debaixo do corpo, e sem qualquer documento que o identificasse.
Junto à cova, foram deixados uma faca quebrada, um copo e um saco de cal. Assim que o corpo foi desenterrado, o perito Elmir Machado de Oliveira, do Instituto de Criminalística, constatou quatro perfurações de faca no cadáver e cortes na cabeça, peito e costas. O perito avaliou que crime que deve ter ocorrido no dia anterior. A vítima foi enrolada em dois cobertores para ser enterrada.
Impressões
A polícia ainda não sabe se o saco de cal foi apenas coincidência, ou se o homicida voltaria ao local para jogar o cal sobre o corpo e enterrá-lo de novo. Na dúvida, o saco de cal, a faca grande de cozinha quebrada e o copo foram examinados por papiloscopistas do Instituto de Identificação, em busca de impressões digitais.
Para preservar o local do crime e não atrapalhar a perícia, a Polícia Militar fez um grande isolamento do local. Os curiosos não puderam ver o cadáver e dizer se era algum morador da região. Apesar disto, ninguém deu por falta de vizinhos ou conhecidos desaparecidos desde a última noite.
Características
O homem morto era branco e não muito gordo, tinha cerca de 1,75 metro, cabelos encaracolados e curtos e uma tatuagem estilo tribal na perna direita. Ele vestia uma camisa vermelha, calça jeans, blusa de moletom verde e estava descalço.