Átila Alberti
Sessão está prevista para terminar hoje.

Começou ontem, na 1.ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba, o julgamento de Joarez da França Costa, o ?Caboclinho?, acusado de ter mandado executar Jezael Cubas, conhecido como ?Português?, no final de 1999.

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A sessão, presidida pelo juiz Ronaldo Sansone Guerra, iniciou às 9h de ontem e está prevista para terminar somente hoje.

O promotor Marcelo Balzer Correia pediu a condenação de ?Caboclinho? por homicídio simples. Já a tese do advogado de defesa, Antônio Augusto Figueiredo Bastos, é de negativa de autoria. ?Esse é o julgamento mais estapafúrdio que já vi. Dizem que meu cliente é o mandante, mas não há provas no processo que o incriminem. ?Se os jurados decidirem com base nas provas, meu cliente será absolvido?, assegurou.

Logo após a abertura da sessão, ?Caboclinho? foi interrogado e negou as acusações. No restante da manhã e durante quase toda a tarde foi feita a leitura das peças indicadas pela acusação e pela defesa. ?Ficam lendo peças que se referem a acusação contra outras pessoas?, frisou Figueiredo Bastos.

Morte

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?Caboclinho? é acusado de mandar Antônio Luiz da Costa, o ?Zóio?, matar ?Português?.

Os dois chegaram a ser presos pelo crime, mas foram liberados por força de habeas corpus. Depois disso, ?Zóio? foi executado.

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Apesar da defesa alegar que não há provas contra ?Caboclinho? os autos do processo somam mais de 16 volumes. Segundo a acusação, ?Zóio? é apontado como pistoleiro que agia a mando de ?Caboclinho?. Ainda de acordo com a denúncia, ?Português? foi assassinado porque sabia demais sobre as atividades criminosas da quadrilha de ?Caboclinho?, que estaria envolvida em roubo e desmanche de carros.