Uma discussão, possivelmente por causa de mulher, terminou com a morte do cabeleireiro Joaquim Gonçalves Neto, 44 anos. O entrevero entre ele e alguns indivíduos armados ocorreu dentro de um bar, na Rua Domingos Antônio Moro, 852, no Pilarzinho, por volta das 2h30 de sábado. Morador no bairro Tanguá, na divisa com Almirante Tamandaré, Joaquim levou um tiro no braço e outro no peito, que lhe perfurou o pulmão.
De acordo com dados obtidos pela Delegacia de Homicídios (DH), Joaquim se divertia com a esposa e a cunhada, no bar, quando um indivíduo, morador na Vila Pantanal, no Pilarzinho, teria mexido com a cunhada.
A provocação resultou em discussão e terminou com os tiros no cabeleireiro.
Rosemari da Silva Domingues, esposa da vítima, esteve no Instituto Médico-Legal para liberar o corpo, na manhã de sábado, e contou como tudo aconteceu. Ela disse que dançavam e bebiam quando uma confusão começou. Ela garantiu que a discussão não era com eles, mas sim com um grupo de conhecidos que também estava no estabelecimento. Um dos integrantes do grupo da Vila Pantanal sacou uma pistola.
Na tentativa de evitar que ele atirasse, populares o agarraram, até que descobriram que a arma era de brinquedo.
Depois disso, contou Rosemari, outro rapaz da Vila Pantanal sacou outra arma, desta vez verdadeira. Populares também o agarraram, para evitar alguma tragédia. Vendo o ?bolo? de gente no chão, um terceiro indivíduo da Vila Pantanal sacou um revólver calibre 38 e atirou em direção às pessoas, atingindo justamente Joaquim.
Segundo Rosemari, o homem que atirou é conhecido por David e seria morador na Vila Pantanal do Pilarzinho ou Vila Marta, em Almirante Tamandaré. ?Eu não o tinha visto antes, mas esse rosto nunca mais vou esquecer. Dizem que é bandido?, disse a mulher. Rosemari ainda afirmou que seu marido não tinha antecedentes criminais nem envolvimento com drogas. Do casamento de 15 anos, eles tinham quatro filhos. Tanto Joaquim, quanto três de seus filhos, fariam aniversário neste mês.