A família de Vivian Florêncio, 3 anos, desaparecida desde o dia 4 de março, tenta mais uma atitude desesperada para encontrá-la. Os cartazes divulgados pelo Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride) serão espalhados pela cidade pelo tio da menina. ?Nossa ansiedade é grande, temos passado dias muito difíceis, mas não perdemos a esperança?, disse Sérgio Florêncio. Apesar da falta de resultado nas investigações, ele acredita no empenho da polícia para desvendar o caso e encontrar a criança. ?Sabemos que é um trabalho difícil?, afirmou.
A menina está desaparecida desde o dia 4 de março, quando foi vista pela última vez com a mãe, Maria Emília Cacciatori Florêncio, 38. A mulher foi encontrada morta no dia 9 passado, no município de Campina Grande do Sul, enterrada em uma cova rasa, com o corpo parcialmente coberto por cal.
As investigações para encontrar a menor estão sendo conduzidas por policiais do Sicride, da Delegacia de Homicídios e da Vigilância e Capturas. Segundo familiares de Maria Emília, ela teria apanhado Vivian na creche para se encontrar com um sargento da Polícia Militar, suposto pai da menina, a fim de conversar sobre a pensão alimentícia a ser paga para a criança. O policial, que está recolhido no quartel, com prisão temporária decretada, confirma que marcou o encontro com a mulher, mas nega ter ido até a Praça Tiradentes, onde iriam conversar.