Briga de ex-namorados termina em morte trágica

Uma briga entre ex-namorados terminou de forma trágica no final da madrugada de ontem, em Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba. Aurenice da Silva Nascimento, mais conhecida como “Nice”, 33 anos, deu um golpe de faca no peito de Claudinei Pascoal Tibes Fernandes, o “Dino”, 22, após uma discussão na casa dela, na Rua Uruguai, no Bairro das Nações.

Ferido, o rapaz tentou escapar, mas acabou caindo morto na rua. Aurenice, por sua vez, voltou para o interior da casa. O corpo foi encontrado por volta das 7h. Minutos depois, a mulher foi presa pelos investigadores Jair, Menezes, Nelson e Antônio e conduzida à delegacia local, onde foi autuada em flagrante.

Aurenice contou que trabalhou durante toda a madrugada no Bar da Júlia, que também funciona como boate, segundo a polícia. Depois, foi para sua casa, onde mora sozinha. Quando chegou, encontrou Claudinei. “Levei um susto e perguntei o que estava fazendo ali. Então, ele começou a me xingar de vagabunda”, relatou a mulher.

Ela disse que, na tentativa de se livrar do ex-namorado, entrou na residência, mas ele foi atrás. “O Claudinei bateu na minha cabeça e depois apanhou a faca na cozinha e veio para cima de mim. Pensei: ou morro ou mato. Lutei com ele, tomei a faca e dei o golpe. Eu não queira matá-lo, só salvar a minha vida. Pensei que ferido, ele iria desistir e me deixar em paz”, relatou Aurenice.

Ela disse que, após terminar o namoro de aproximadamente um ano, começou a ser perseguida pelo rapaz, que queria reatar o relacionamento. “Há dois meses não namorava mais o Claudinei. Eu sou bem mais velha que ele e dizia para que arrumasse uma pessoa mais nova e estudasse para ser alguém na vida. Mas ele me perseguia. Uma vez cheguei em casa e ele estava embaixo da cama”, salientou Aurenice. Ela disse que, em uma das brigas do casal, Claudinei a feriu com um golpe de faca nas nádegas.

Aurenice revelou ainda que trabalhava no bar para sustentar as quatro filhas. Duas garotas moram com o pai no interior do Estado e as duas mais novas, de 5 e 6 anos, residem com a madrasta delas. “Eu pago para ela cuidar das crianças, porque preciso trabalhar para sobreviver”, explicou.

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