A BR-476, entre Araucária e União da Vitória, está conhecida como novo “corredor da morte”, devido ao número de acidentes. Com obras em alguns pontos, principalmente entre os quilômetros 212 e 214, na Lapa, o motorista deve tomar o máximo de cuidado.

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A estrada de pista simples e mão dupla bem sinalizada, com placas que indicam as obras, aparentemente não apresenta perigo. Na prática, a situação é outra. Segundo estatísticas da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no ano passado, do quilômetro 198, Lapa, ao 364, em União da Vitória, foram registrados 454 acidentes com automóveis, 190 com vítimas (266 feridos), e 25 acidentes envolvendo motos.

Na manhã de quarta-feira, nesse trecho, devido a um desnível na pista, aconteceu a colisão entre um ônibus e dois caminhões. Segundo informações da PRF, o motorista do caminhão bateu de frente com o ônibus da Expresso Maringá, que vinha na pista contrária, sentido São Luiz do Purunã, deixando 13 feridos e um morto.

Perigo

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Os veículos que usam a estrada diariamente sabem dos perigos e reforçam que é necessário manter cuidado. Um motorista da Expresso Maringá, que há 5 anos faz o trecho entre São Mateus e Lapa, e se identificou apenas pelo sobrenome Santana, contou que, com a chuva, o perigo aumenta. “Além de ser pista simples, algumas partes possuem depressão”.

O caminhoneiro Maurílio Pires, que passa toda a semana por este trecho, afirmou que o caminhão dele quebrou por causa do desnível, no mesmo ponto onde ocorreu o acidente. “Sorte que eu estava numa velocidade muito baixa”.

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Nos 189 km do trecho, 43 são administrados pela Concessionária Caminhos do Paraná, até o km 198, e o restante do trecho é conservado pelo Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit).