A Promotoria de Investigação Criminal (PIC) do Ministério Público comandou, ontem, uma operação para encontrar vestígios da bomba que explodiu no início do mês, ao lado de um posto de gasolina, em Curitiba. Na ocasião uma pessoa se feriu gravemente. Segundo a promotora responsável pela operação, a análise do material é necessária para descobrir o tipo de artefato usado. O resultado pode ajudar a encontrar os responsáveis pelo atentado.
A bomba foi colocada próximo ao reservatório de gasolina do Posto Pinheiro, no Campo Comprido. Mas, um funcionário viu o pacote e jogou-o num terreno baldio, ao lado. O pedreiro Renato Essy, 35 anos, que era acostumado a juntar materiais recicláveis feriu-se gravemente quando se aproximou do artefato. Ele perdeu as duas pernas e está hospitalizado em coma. A polícia não sabe se foi ele quem acionou acidentalmente a bomba.
Os policiais isolaram três mil metros quadrados ao redor de onde a bomba explodiu. Cerca de 70 pessoas estavam envolvidas na operaçãoe os peritos da criminalistica rastrearam a área.
Não se sabe ainda se a bomba era de fabricação caseira ou foi desviada de algum fabricante.