A Polícia Civil do Alto Maracanã, em conjunto com a Polícia Militar, fechou oito dos 20 bares vistoriados na sexta-feira à noite. A operação relâmpago, que iniciou pouco antes das 23h e foi até as 3h da madrugada de sábado, encontrou cinco bares funcionando clandestinamente, sem o alvará da Prefeitura e da polícia, e outros três bares que além de não possuírem os alvarás, também não tinham licenças para executar músicas ao vivo. Muitos dos bares foram autuados porque estavam infringindo uma lei municipal, que obriga o fechamento deste tipo de estabelecimento após às 23h. Este foi o caso do Bar Brasileirinho, tradicional no município, em que as aproximadamente cem pessoas que estavam em seu interior foram revistadas. Segundo Valdir Bicudo, superintendente da delegacia, é o segundo termo circunstanciado feito em nome do dono do bar, em menos de 60 dias.
As revistas pessoais também foram realizadas em outros bares, resultando na prisão total de 15 indivíduos, além da apreensão de vários adolescentes, todos entregues aos seus responsáveis legais. Os detidos, em sua maioria, preencheram termos circunstanciados por infração penal (TCIP), por perturbação do sossego e foram liberados. No balanço geral, dos 96 veículos abordados, 12 carros e nove motos foram apreendidos por irregularidades diversas. Aparelhagens musicais também foram recolhidas nos locais que não tinham licença para tocar música ao vivo. Com a presença da polícia nas ruas, arrombamentos e homicídios, fatos comuns na região, não foram registrados naquela noite. Também na operação, quatro máquinas caça-níqueis foram apreendidas, resultando num total de 40 aparelhos recolhidos ao longo da semana.
Os bares fechados não tinham autorização para continuar abrindo no final de semana, e seus proprietários foram orientados a regularizá-los. O delegado José Mário Franco informa que pretende realizar operações como essa freqüentemente.
