Bêbado e drogado apronta até morrer

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Áureo, morto por uma garota
de 17 anos, no Cajuru.

Um histórico de brigas e agressões, sempre incentivadas por cachaça e crack, marcou a recente relação entre Áureo Bento da Silva, 33 anos, e sua família. O final da conturbada saga deu-se às 22h50 de domingo, na Rua Sônia Wasilewski, Moradias Cajuru, e foi protagonizado por uma parente dele, de 17 anos. Em meio a mais uma confusão, a adolescente matou Áureo pela janela de casa e desapareceu.

Silvana Marcelino, mulher da vítima, contou à polícia que há seis anos Áureo tornou-se alcoólatra. Desde então o comportamento dele ficou agressivo, situação agravada com o consumo mais recente de crack.

A última das inúmeras brigas ocorreu domingo à noite. Silvana relata que Áureo, bêbado, a espancou sem motivo dentro de casa. Cansada, a mulher resolveu deixar o companheiro e fugir para a residência da parente, que mesmo sendo menor de idade mora sozinha.

Insistente, Áureo seguiu a mulher e tentou entrar no sobrado da menor. A dona da casa o expulsou, mas o homem não se deu por vencido: do lado de fora, xingou ambas para quem quisesse ouvir.

Pedra

A esposa conta que a gota d’água foi uma pedra arremessada por Áureo, que estilhaçou a janela e parou na cabeça de um menino de sete anos, irmão da moradora do sobrado. Ao ver o menino ferido, a adolescente perdeu a cabeça: apanhou uma pistola escondida dentro do aparelho de som e atirou três vezes, da mesma janela quebrada pela pedra.

Um dos tiros ficou no telhado, mas os outros dois atingiram a cabeça de Áureo, que estava a cerca de sete metros de distância. O homem caiu e o Siate não teve como salvá-lo.

A acusada do crime fugiu, mas teve dados como nome completo e endereço comercial colhidos pela Delegacia de Homicídios, que irá repassar o caso à Delegacia do Adolescente.

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