Dominano, atropelado
por trem no Tatuquara.

Dois atropelamentos por carro mataram duas pessoas, e o trem amputou o pé de uma mulher, no sábado, e atropelou e matou um homem no domingo. O aposentado Carlos Wrudblewski, 60 anos, voltava da igreja com a esposa, quando foi colhido por um automóvel, na Rua Rafael Kalionveski, Sítio Cercado, às 22h. O homem foi arremessado a cerca de cinco metros e caiu sem vida dentro de uma valeta. Sua mulher não teve ferimentos aparentes.

Segundo testemunhas, o veículo seria um Corsa branco, que diminuiu a velocidade na hora do impacto, mas em seguida acelerou e desapareceu. O Siate foi chamado, mas nada pôde fazer para impedir a morte da vítima, que estava a poucos metros de sua residência. A falta de iluminação na rua e de acostamento ou calçada podem ter contribuído para o acidente. Policiais militares do Batalhão de Polícia de Trânsito, BPTran, estiveram no local, mas ninguém havia anotado a placa do carro. Na Avenida República Argentina, por volta das 18h do mesmo dia, Olga Wolf, 56 anos, também foi atropelada. Ela foi conduzida pelo Siate ao Hospital Cajuru, mas não resistiu aos ferimentos e morreu às 23h30.

Trem

Com o pé direito preso à perna apenas pela pele e alguns músculos, e parte do couro cabeludo arrancado, Matilde José de Araújo, 23 anos, foi socorrida pelo Siate às 15h de sábado. Ela estava caída ao lado da linha do trem, no fim da Rua Tijucas do Sul, Sítio Cercado, na entrada para o Osternack. Segundo comentado pelos socorristas, o maquinista freou assim que viu a mulher aparecer de repente na frente da máquina.

Às 12h30 de domingo, Dominano Pedro Dias de Siqueira, 36 anos, foi atropelado por uma composição no Tatuquara, Vila Pompéia. De acordo com testemunhas, a vítima deitou na linha férrea e esperou a composição passar. O maquinista do trem chegou a buzinar, mas isso não fez com que o homem saísse do local, tornando o atropelamento inevitável. O corpo ficou completamente mutilado e pedaços foram espalhados pela ferrovia por quase cem metros. O amigo da vítima, Guilherme Lourenço, disse não saber o que levou Dominano a cometer tal loucura. “Ele passou a noite toda bebendo”, afirmou. Os amigos chegaram em Curitiba há cerca de 20 dias, vindos de Pato Branco, e moravam nas proximidades da linha férrea, no Jardim Terra Santa. Dominano era casado e tinha três filhos pequenos.

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