O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou que Beatriz Cordeiro Abagge seja afastada do cargo de terapeuta ocupacional no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). A servidora é concursada da prefeitura de Guaratuba, mas estava cedida a um juizado especial, onde atendia presos que cumprem penas alternativas. Com a decisão, ela deve retornar ao seu cargo de origem, no litoral do estado.
Beatriz é condenada em segunda instância pela morte de Evandro Ramos Caetano, em suposto ritual de magia negra, em Guaratuba, em 1992. O advogado de defesa de Beatriz, Adel El Tasse, lembrou que ainda restam recursos a serem apreciados em instâncias superiores. Por conta disso, não haveria motivos técnicos que justificassem o afastamento dela do cargo no TJ-PR.
Unânime
A decisão do CNJ foi tomada a partir da solicitação à Corregedoria Nacional de Justiça, pelo engenheiro civil Diógenes Caetano Filho, parente do menino Evandro. O pedido foi acolhido por unanimidade pelos conselheiros.