Eventos sinistros vêm sendo observados por funcionários do Instituto Médico-Legal desde a última semana. Em meio a dezenas de corpos, é até natural que, para eles, o local tenha fama de mal-assombrado. Porém experiências vivenciadas nos últimos dias estão tirando sono de muita gente por lá.
Pelos menos quatro casos aterrorizantes foram relatados por dois funcionários, que aproveitaram o dia de Finados para desabafar sobre o clima de terror que ronda o órgão.
Muitas histórias são ouvidas pelos corredores, porém outros episódios foram presenciados pela dupla, que não terá o nome revelado, ou colegas de trabalho. Segundo eles, os “fantasmas” não têm hora para se manisfetar.
Como por exemplo, o que aconteceu com um dos corpos acomodado na geladeira há algum tempo. “De repente, ele abriu os olhos”, relembra o funcionário, que não vê explicação para o fenômeno: ele argumenta que não foi o caso de espasmos pós-morte.
Certo dia, quando foram recolhidos 22 corpos, um dos funcionários conta que havia terminado de comer quando ouviu a voz de uma mulher. Ele pensou que se tratava de uma colega, porém, quando foi conferir se havia alguém por perto, percebeu que estava sozinho e o medo tomou conta.
Outro corpo de uma vítima de agressão também causou espanto e terror a quem trabalha no órgão. “Quando abriu a porta do rabecão, ele ergueu a lona. Três mulheres que estavam ao redor do corpo saíram gritando apavoradas”, relembra.
Os casos assombrosos não param por aí: são vozes desconhecidas, mesas e trincos de porta se mexendo.
Para um dos funcionários, que trabalha no IML há seis anos, o pior aconteceu no último final de semana, no dormitório: “Meu corpo estava todo travado e senti meu pé quente. Comecei a orar na hora”, contou. “A gente sempre escuta essas histórias, mas agora está pior. Alguns anos atrás, tinha padre que vinha fazer oração. Mas faz tempo que eles não aparecem”.