“Baronesa do sexo” continua na cadeia

A cafetina Mirlei de Oliveira, 47 anos, que ficou conhecida como “baronesa do sexo”, continua recolhida na Penitenciária Feminina de Piraquara. De acordo com o advogado Antônio Henrique Amaral Rabello de Mello, que assumiu o caso este mês, a primeira providência a ser tomada pela defesa será um novo pedido de habeas corpus. “Não há razão para a Justiça mantê-la presa, pois há uma grande exagero no nível das acusações”, afirma.

Quanto a estratégia de defesa, Rabello disse que não tem interesse em alardeá-la, adiantando apenas que já enviou um pedido de liberdade, junto a defesa prévia, ao juiz Luís Taro Oyma, da 7.ª Vara Criminal. “Ela está presa preventivamente e por isso vou brigar pela sua liberdade. Não se admite que durante tanto tempo ninguém deu conta que ela agia tão errado. Por que será que toleraram isso por anos? Será que ninguém sabia da existência dela?”, questiona Rabello.

Saúde

Segundo o advogado de Mirlei, o estado de saúde dela não é bom. Além da cafetina estar abalada emocionalmente por causa do escândalo, Rabello afirmou que sua cliente também está com problemas psicológicos. “Mirlei está muito deprimida e continua tomando os remédios”, afirmou o advogado.

A próxima audiência sobre o caso está marcada para novembro. Mirlei foi presa no dia 25 de setembro último, por policiais do 1.º Distrito (centro), no Balneário Camburiu, em Santa Catarina. A cafetina responde pela acusações de lenocínio e extorsão.

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