Ainda bastante transtornada com a perda de um funcionário, a empresa Teletex – através de sua assessoria de imprensa – entrou em contato com a Tribuna para esclarecer alguns fatos relatados na matéria “Reage a assalto e morre”, publicada na edição de ontem. Ao contrário do divulgado, os assaltantes após balearem o funcionário Paulo Roberto Alves Ribeiro, 46 anos, fugiram sem levar nenhum vale-transporte que havia sido adquirido horas antes, na Urbs (empresa responsável pelo transporte coletivo em Curitiba). O envelope contendo os VTs foi encontrado, mais tarde, dentro do carro (Van Saveiro placa AAY-4995). O funcionário morreu dentro da ambulância do Siate a caminho do Hospital Cajuru.
Segundo a assessoria, a vítima havia saído da empresa por volta das 13h com duas obrigações: comprar R$ 2 mil em VTs na Urbs e trocar equipamento para um cliente. Depois deveria retornar à empresa, no bairro Alto da Glória.
Trágico retorno
Durante o trajeto de retorno, Paulo, que dirigia a Saveiro, parou na esquina das ruas Padre Germano Mayer e Professor Brandão, obedecendo ao semáforo vermelho. Nesse instante, de acordo com policiais militares do Regimento da Polícia Montada (RPMont), uma motocicleta parou ao lado da Saveiro e o condutor da moto puxou um pequeno martelo. Com o objeto, ele quebrou o vidro lateral do carro e deu voz de assalto. A empresa acredita que Paulo foi baleado quando ainda estava parado na esquina e que ele não tentou fugir acelerando o carro. “Nossos funcionários são orientados a nunca reagir diante de um assalto”, explicou a assessora.
