Bandidos matam operário com três tiros

Uniformizado e com uma sacola em que levava a marmita em mãos, Doriva de Aguiar, 53 anos, foi abordado por três homens às 7h30 de ontem. Supostamente eram ladrões, que instantes depois acertaram pelo menos três tiros no peito do homem, matando-o na hora, na Rua Vicente Michelotto, Vila Verde, Cidade Industrial.

Doriva morava na Vila Resistência, também na CIC, e dirigia-se ao trabalho. “Pelo uniforme, deve ser um frentista”, deduziu o investigador Santos Dumont, da Delegacia de Homicídios, referindo-se à jaqueta verde e ao boné. A sacola com a marmita caiu ao lado do corpo e a carteira de Doriva ficou no bolso. Não havia dinheiro, apenas documentos.

Pedreiro

Pouco depois um homem apareceu e contou que Doriva era pedreiro. Tratava-se de um amigo dele, chamado José, que o esperava na entrada da Vila Verde para juntos construírem um muro no mesmo bairro.

Uma testemunha contou à polícia que ouviu quatro tiros e deixou seu local de trabalho para observar. O homem viu dois rapazes de estatura mediana, ambos com jaquetas escuras, correndo para o interior da Vila Verde. Uma terceira pessoa saiu com uma bicicleta na direção contrária. De início suspeitou-se que a bicicleta pertencia à vítima, mas o amigo confirmou que Doriva estava a pé.

Em princípio, a polícia trata o caso como de assalto seguido de morte. “Mas crime pode ter outro motivo. Vamos ouvir outras testemunhas e parentes da vítima”, falou o superintendente Neimir Cristóvão, da DH.

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