O verdadeiro Valdir Antônio Ramos esteve na Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) de Curitiba ontem à tarde, para esclarecer ao delegado Rubens Recalcatti, que não é nenhum foragido da Justiça, como consta nos arquivos da polícia. Quando foi votar no referendo sobre a proibição da venda de armas de fogo e munição no País, em novembro, foi informado de que estava sendo procurado pela polícia. Estranhando o fato, contatou um advogado, que descobriu que em nome de Valdir havia uma condenação, decorrente de uma ação penal em tramitação.
Ele ligou este fato a uma situação que lhe ocorreu em 11 de novembro de 2001, quando seus documentos pessoais foram furtados de dentro do seu veículo. Quando a polícia descobriu que o preso, detido e autuado por receptação de veículos roubados, não se chamava Valdir, ele se apresentou com outro nome, Sílvio dos Santos Calixto, que a delegacia ainda investiga se é verdadeiro.
Outro
A Tribuna divulgou na edição de ontem, o nome de outro bandido, envolvido com uma quadrilha de roubo de carros-fortes em Santa Catarina. Ele se identificou como Rodrigo Carminatti Leining. O verdadeiro Rodrigo, no entanto, compareceu à DFR, anteontem e explicou que também teve os documentos roubados e usados pelo bandido. Até o momento, o marginal se recusa a falar seu verdadeiro nome. Quem o reconhecer pode ligar à delegacia, fone (41) 3262-2800.