Alexandre Borges era estudante, morava no Jardim Acrópole, Cajuru, e completou 12 anos em fevereiro. Uma criança, vítima de assassinato no bairro mais violento de Curitiba. Baleado logo que saiu de casa, às 21h de domingo, o menino foi socorrido pelo Siate, mas morreu a caminho do Hospital Cajuru. Outros dois jovens foram feridos na mesma ocasião e estão hospitalizados.

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O garoto estava matriculado regularmente em uma escola pública e ajudava a mãe fazendo "bicos", como cuidar de carros. Nunca passou por delegacias ou institutos correcionais para menores. "Era um menino tranqüilo e trabalhador", contou o tio, Venâncio Vicente.

Morte

Alexandre saiu de sua casa, na Rua Malba Gama Acremin, dizendo à família que iria comprar um cachorro-quente na esquina. No caminho encontrou-se com amigos e, minutos depois, a vizinhança escutou vários tiros.

Foram baleados Israel Rodrigues de Lara de Oliveira, 20 anos, e um adolescente de 15, que estavam junto com Alexandre. O Siate também socorreu os dois primeiros, que permaneciam internados até ontem.

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A Delegacia de Homicídios apurou que dois rapazes que passaram de bicicleta foram os autores do crime. Os nomes dos assassinos e os motivos do atentado são desconhecidos, mas o alvo, conforme informação obtida pela polícia, era Israel. Os menores teriam sido atingidos por balas perdidas. "No bairro tem gangue que não atura a outra. Acertaram meu sobrinho como podem acertar qualquer trabalhador", lamentou o tio, tentando entender o que aconteceu com o menino.

Casal baleado em Colombo

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Dois desconhecidos interromperam com tiros o namoro de um jovem casal, à meia-noite de ontem. Cléber Ribeiro dos Santos, 18 anos, estudante, e a namorada Camila, operadora de caixa, idade não revelada, foram baleados na escadaria do terminal rodoviário do Alto Maracanã, Colombo. Um crime passional é a primeira suspeita da polícia.

Os atiradores cercaram o casal e logo começaram a atirar. "A menina contou que não conhecia os autores e que não houve nenhuma discussão", falou o superintendente Job de Freitas, da DP do Alto Maracanã. Cléber levou um tiro na barriga e outro no braço, e a menina, um no braço. Os dois foram levados pelo Siate ao Hospital do Alto Maracanã, e depois ao do Trabalhador. O estado de saúde do estudante não permitiu que ele fosse interrogado pelos policiais.

Para o superintendente, a hipótese de ciúme é a mais provável para o atentado. Outra é de alguma divergência anterior que o rapaz tivesse.