Bala perdida e confronto deixam feridos em Pinhais

Confronto entre gangues e assalto deixaram dois feridos na noite de anteontem, em Pinhais. Por volta de 20h30, no Jardim Cláudia, um adolescente saiu de casa, para ir até uma mercearia nas proximidades, quando foi ferido por uma bala perdida. Em seu caminho, duas gangues rivais começaram uma troca de tiros e o menino foi atingido por um tiro na boca. Ele foi atendido pelos socorristas do Siate e encaminhado em estado grave ao Hospital Cajuru.

Enquanto a polícia ainda procurava suspeitos do tiroteio, outra ocorrência era registrada na divisa de Curitiba com o município, no Bairro Alto. Ricardo Timiviak Silva, 19 anos, e Claudemir Budner, 45, armados com um revolver calibre 22 e uma pistola 765, são acusados de invadir uma farmácia na esquina das ruas Guglielmo Marcondes e João Oliveira Franco.

Eles renderam clientes e funcionários e levaram pouco mais de R$ 500, além de produtos de higiene e beleza. ?Eu estava fechando a farmácia, quando eles chegaram e mandaram a gente entrar e ficar quietos. Eles chutaram os lixos e as prateleiras, tentando nos amedrontar?, contou uma funcionária.

Prisão

Em seguida, a dupla fugiu com uma moto preta, placas AJO-9152, de Pinhais.

O tenente Antônio, da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone), que patrulhava o município, cruzou com a moto. Logo que a dupla percebeu a presença da polícia, tentou fugir. Quando chegaram na Rua Rio Trombetas, no Jardim Weissópolis, os acusados tentaram abandonar o veículo e trocaram tiros com a PM.

Ricardo foi preso e levado à delegacia da cidade. Claudemir, ferido na perna, foi encaminhado pela própria polícia ao Hospital Cajuru e, depois de medicado, também foi levado à DP. ?Consultamos a placa da moto e ela corresponde a um veículo Gol, sem alerta do roubo?, completou o tenente.

Ricardo disse que é sobrinho de Claudemir, e ele o teria convidado para praticar o assalto. O rapaz afirmou que essa foi a sua primeira ação criminosa. Quanto à procedência da moto com placa adulterada, o rapaz contou que havia comprado o veículo em um bar, alguma horas antes do assalto. ?Pagamos ?duzentão? (R$ 200). Mas a gente nem sabia que era cabrito (veículo com placa fria)?, contou.

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