A diversão com a namorada em um bailão na Rua Eduardo Pinto da Rocha, na Vila Osternack, Alto Boqueirão, terminou em tiroteio, às 3h30 da madrugada da sábado. O auxiliar de produção, Ezequiel Apolinário, 21 anos, foi atingido por três disparos nas costas. Seu colega, Dirlei Rosa da Costa, 20 anos, levou um balaço no joelho. Ezequiel foi socorrido pelo dono do bailão, um homem conhecido como “Pedrão” e levado ao posto de Saúde do Sítio Cercado, mas não resistiu aos ferimentos. Dirlei foi conduzido por populares ao Hospital Evangélico, sendo medicado e liberado.
Policiais da Delegacia de Homicídios apuraram que houve uma confusão no bailão, mas ainda não identificaram os envolvidos. Em pouco tempo a briga foi contida e tudo voltou ao normal. Ezequiel e Dirlei sentaram-se em uma das mesas, com suas respectivas namoradas. Enquanto o autor, que também estava acompanhado da namorada ficou em pé. De repente a mulher lhe passou a arma, ele apontou para a mesa onde estavam sentadas as vítimas e chamou: “Magrão”. Ezequiel mal teve tempo para olhar para o rosto de seu assassino e foi alvejado por três disparos. Seu colega recebeu dois tiros no joelho. Em seguida, o criminoso e a namorada deixaram o local.
De acordo com familiares de Ezequiel, o autor reside no Conjunto Moradias 23 de Agosto, mas eles não souberam informar o seu nome. “Foi um covarde que fez isto. Atirou pelas costas e não deu chance de defesa para o Ezequiel”, comentou Alexandre, cunhado da vítima. Ele disse ainda que Ezequiel não tinha desavenças nem inimigos. “Era um rapaz trabalhador. Ele foi morto por alguma coisa que aconteceu dentro do bailão. Quem estava lá sabe o que foi”, acredita Alexandre, que faz questão que a polícia elucide o caso e coloque o criminoso atrás das grades. “Pelo que esta pessoa fez é o mínimo que pode acontecer com ela. Tem que pagar”, salientou o cunhado.
A outra vítima, Dirlei, conversou rapidamente com policiais da Delegacia de Homicídios ontem pela manhã, mas não colaborou muito para que o crime seja elucidado. De acordo com os investigadores da Delegacia de Homicídios, que atenderam a ocorrência, o rapaz afirma que não sabe o que ocorreu nem quem atirou.