Autopeças lacrada pela PIC sofre arrombamento

Mesmo com policiais militares vigiando durante 24 horas a autopeças Chagas & Chagas, situada na BR-116, no Pinheirinho, a loja foi arrombada e marginais levaram R$ 20 mil em peças e equipamentos. A constatação do arrombamento ocorreu na semana passada, quando a Justiça determinou a reabertura da loja, que havia sido fechada pela Promotoria de Investigação Criminal (PIC), no último dia 22 de agosto.

Marcos Chagas, irmão do proprietário, procurou o 8.º Distrito Policial (Portão), para registrar o fato. No boletim de ocorrência ele relatou que a loja foi lacrada pela PIC e por policiais do Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gerco). Na ocasião foram presos o proprietário da autopeças, Valdir Chagas e o pai dele, Antônio Chagas, que ainda permanecem recolhidos no xadrez da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos. “Como foi um lacre judicial e a Polícia Militar ficou durante 24 horas na frente, não esperávamos encontrar a loja arrombada”, salientou Marcos Chagas. Ele disse que no dia em que a loja foi lacrada, não pôde retirar nenhum documento. “Queremos que seja apurado quem fez isto. Os ladrões levaram até um televisor 14 polegadas, além de bombas e baterias. Registramos a queixa na quinta-feira, mas no sábado fizemos o levantamento e o prejuízo foi de R$ 20 mil”, ressaltou.

Marcos esteve ontem na Promotoria de Investigação Criminal, levando a ocorrência para os promotores, pedindo que sejam tomadas providências. “O resultado da perícia sai amanhã (hoje)”, contou.

Prisão

Marcos diz não entender porque a Justiça já determinou a reabertura da loja se seu pai e seu irmão ainda continuam presos. “É uma incoerência. Se a Justiça determinou a abertura da loja é porque não há irregularidades. Então porque meu pai e meu irmão continuam na cadeia?”, indagou.

No mesmo dia da prisão de Valdir e Antônio, também foi preso o proprietário da Auto Peças Passarela, Thiago Fadel, que permaneceu 15 dias recolhido e está em liberdade, já que a Justiça entendeu que não havia irregularidades na loja. “O caso do meu irmão é semelhante”, acrescentou Marcos.

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