Andar distraído, principalmente pelo centro da cidade, pode transformar qualquer um em alvo fácil para os punguistas ou batedores de carteira. Nesta época do ano o número de ocorrências aumenta em 20%, segundo levantamentos da polícia. Os marginais agem sozinhos ou em grupos de até dez pessoas, o que dificulta a identificação.
O delegado titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Curitiba, Rubens Recalcatti explica que uma das formas mais comuns da ação dos punguista é aproveitar-se da distração das pessoas para furtar os objetivos, principalmente carteiras. Eles também podem atuar em companhia de outros indivíduos, inclusive mulheres. "Geralmente um dos ladrões, conhecido como roupeiro, esbarra na pessoa e começa a se desculpar, distraindo à vítima, enquanto os outros marginais aproveitam para praticar o furto", falou.
Ação semelhante acontece dentro dos ônibus. Esses ambientes, diz o delegado, acabam sendo um local propício para a ação dos punguistas.