Audiência é suspensa porque o réu não compareceu

A audiência que deveria acontecer às 15h de ontem, no 2.º Tribunal do Júri de Curitiba, para definir o destino de Samuel Nisio, 48 anos, que matou a ex-mulher, Karla D’Arcanchy Antmann, 35, a golpes de punhal, num acesso de fúria após duas semanas de separação, não foi realizada.

O acusado, que está recolhido no Centro de Detenção Provisória, em São José dos Pinhais, não foi levado para a audiência, e o porteiro do prédio onde aconteceu o crime, no Batel, não foi intimado. Ele seria testemunha de acusação. A audiência foi transferida para dia 15, às 17h.

“Houve falha de algum órgão, que não comunicou a necessidade da remoção do acusado”, afirmou o advogado Matheus de Almeida, que já havia entrado com pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça, alegando excesso de prazo.

Seis meses após o assassinato (acontecido em 21 de novembro de 2008), Nisio ainda não foi pronunciado pela Justiça e sequer o laudo de levantamento de local do crime, feito pelo Instituto de Criminalística, foi anexado aos autos.

Viatura

O juiz Daniel Avelar, que iria presidir a audiência, solicitou informações sobre a ausência do réu. Nos corredores do Tribunal do Júri comentários davam conta que Nisio não foi levado à audiência por falta de viatura.

Também chegaram a dizer que teria ocorrido uma tentativa de fuga no Centro de Detenção Provisória e por isso os detentos não foram movimentados. No entanto, a direção da unidade, em contato com o Paraná Online, negou qualquer tentativa de fuga ou evento anormal na cadeia.

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