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| Explosão de bomba resultou no incêndio. |
Um romance mal resolvido pode ter sido o motivo do atentado a bomba ocorrido na madrugada de ontem, contra a residência de Maria Irani Wolff Maciel, situada na Rua João Stenzoski, 533, Novo Mundo. Um homem cobrindo o rosto com capuz, pulou o muro e colocou uma mochila na porta da casa, contendo uma bomba de fabricação caseira e ao lado um pequeno galão com uma mistura de gasolina e óleo diesel. A explosão provocou um incêndio e vários estragos no hall de entrada e no interior da moradia.
“Foi uma coisa apavorante. O barulho foi tamanho que toda a vizinhança acordou”, contou Andréa Regiane, 29, filha de Maria Irani. O fogo logo tomou conta da entrada da casa, destruindo parcialmente a porta de entrada e quebrando os vidros das janelas. As cortinas da sala e as paredes internas também foram queimadas.
Andréa está gravida de quatro meses e passou mal após a explosão. Ela disse acreditar que o autor do atentado é seu ex-namorado, que ficou revoltado ao saber que ela esperava um filho dele. “Ele não quer aceitar o filho e há tempo tem feito ameaças contra mim e minha família”, contou a jovem.
Brigas
Segundo Andréa, ela havia rompido com o ex-namorado há oito meses, porém durante uma tentativa de reatarem o romance, a jovem acabou engravidando. Ao saber que Andrea esperava um bebê, o ex-namorado ficou irritado e passou a agredi-la verbalmente, além de prometer matá-la para impedir que o bebê nascesse.
Ela já registrou uma queixa contra ele na Delegacia da Mulher e ontem sua mãe procurou o 8.º Distrito Policial para oficializar outra queixa, desta vez sobre o atentado a bomba. “Nós esperamos que a polícia investigue e esclareça este fato, pois nós pederíamos ter morrido queimados dentro da casa”, afirmou Maria Irani, lembrando que além dela e da filha, outros dois filhos menores também estavam dormindo no interior da residência quando o fogo começou.
O autor do atentado, ao fugir, deixou cair o capuz que cobria sua cabeça. Vizinhos que acordaram com o barulho da explosão chegaram a observá-lo correndo pela rua.