Associação contesta contratação de policiais militares

A Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai) fará assembleia geral dia 28 de setembro, no Clube dos Oficiais da PM, em Curitiba, para discutir o ingresso de ações judiciais contra o governo do estado, em defesa da emenda constitucional 29 da Constituição do Paraná.

Segundo o presidente da Amai, coronel Elizeu Ferraz Furquim, o Programa Paraná Seguro, lançado recentemente pelo governador Beto Richa, pretende chamar os aprovados no concurso da PM de 2009, quando era exigido apenas o ensino médio dos candidatos.

A emenda 29, sancionada em outubro de 2010, diz que só pode ingressar na PM quem tiver curso superior. A emenda determina também que a remuneração do policial e bombeiro militar passe a ser feita por subsídio.

“Se o governo recrutar essas duas mil pessoas, elas poderão perder o emprego. O desemprego dessas pessoas vai causar uma comoção social que queremos evitar”, alega o coronel.

Tranquilidade

A Polícia Militar não vê dificuldades em relação à questão do concurso de 2009. “Quando foi lançado o edital para o concurso público, em 2009, havia uma regra que exigia o nível médio como requisito de escolaridade. O concurso foi prorrogado, então vale a regra anterior. Não posso mudar a regra no meio do caminho. A emenda 29 é de 2010 e vale para os novos concursos”, explica o comandante-geral da PM, coronel Marcos Teodoro Scheremeta.

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