Alexandre Alves de Souza, 19 anos, voltava de uma festa com um amigo, quando foi perseguido e morto na Rua Hermenegildo Gasparin, Santa Rita, no Tatuquara, por volta das 4h10 de sábado. Ele ainda tentou usar o amigo como escudo, mas não adiantou, e morreu com um tiro nas costas, outro no peito e mais um no braço, no meio da rua. Há suspeitas que o consumo de drogas esteja por trás destes crime.
Foram dois homens de bicicleta que perseguiram os Alexandre e o amigo pela rua. Eles se aproximaram e, sem dizer nada, um deles puxou um revólver. Alexandre teria colocado o amigo na frente. O “escudo”, no entanto, virou a cabeça e a bala feriu de raspão o seu pescoço, atingindo Alexandre. Baleado, ele começou a correr e foi perseguido pelos assassinos. O rapaz ainda levou um balaço nas costas e caiu. Conforme levantamento inicial da Polícia Científica, anotado pela Delegacia de Homicídios, Alexandre foi ferido também no braço e no peito.
Motivos
Para os investigadores da DH, César e Rita, ninguém soube relatar alguma característica dos assassinos. Odair disse não conhecer quem eram os dois homens nas bicicletas. Ele não precisou ser internado, apesar do tiro de raspão, e foi liberado no local. Segundo ele, na festa em que os dois estavam não houve briga ou discussão que pudesse ter motivado o crime.
A família de Alexandre relatou que ele tinha antecedente criminal por furto e era usuário de drogas. O jovem ficou três meses em uma clínica para se livrar do vício, mas teria voltado a consumir entorpecentes. Essa informação será confirmada pela DH, que deve ouvir amigos e parentes da vítima para tentar identificar os assassinos. Há cerca de três anos, o irmão de Alexandre, Claudinei, então com 17 anos, também foi morto a tiros.
